Foi sepultado nesta segunda-feira, 9, em Maceió, o sargento Altamir Galvão, morto durante uma ocorrência policial no bairro do Prado. Ele, ao lado do sobrinho de 10 anos, foi uma das vítimas do major da reserva Pedro Silva, que manteve a família refém antes de ser morto por agentes do Bope.

Durante o velório, familiares e colegas de farda prestaram homenagens ao sargento. Galvão era ex-cunhado do major e estava entre as pessoas mantidas sob ameaça dentro da casa.

De acordo com a PM, o Bope foi acionado no sábado, 7, após denúncias de que Pedro Silva, de 58 anos, ameaçava parentes armado. No local, estavam duas crianças, a ex-mulher, o ex-cunhado e a ex-sogra do militar.

A ex-sogra e uma das crianças foram liberadas. A ex-mulher conseguiu se trancar em um cômodo da casa. As demais vítimas seguiram sob ameaça, o que levou os agentes a intervir. Galvão e o filho do major, de 10 anos, foram mortos antes da ação.

Pedro Silva foi atingido por disparos durante a operação e não resistiu. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que os policiais seguiram os protocolos e agiram diante de risco iminente aos reféns.

O major havia sido preso no dia 10 de maio, em Palmeira dos Índios, após agredir a esposa e ameaçar familiares. Mesmo sob custódia no quartel da PM, ele escapou no fim de semana e foi até a residência onde ocorreu o crime.