Viva o meio ambiente!
Estamos na Semana do Meio Ambiente! No Brasil já existe uma lei que determina entre outras coisas o ensino nas escolas de como devemos tratar a natureza. Certamente tal lei não está sendo obedecida!
Moro em Paripueira, cidade litorânea, pertinho de Maceió. Esta semana alguns turistas vieram ar o fim de semana aqui e gravaram um vídeo mostrando o lixo jogado nas praias. Um crime ambiental! A Prefeitura não limpa a área contaminada por moradores e turistas.
Toda segunda-feira meu terreno amanhece cheio de lixo, resultado dos piqueniques de frequentadores da praia na frente do nosso recanto. Por mais que peçamos às pessoas para não descartarem resíduos ali, elas não nos ouvem.
O prefeito da cidade ao invés de providenciar a limpeza das sujeiras, proibiu que os motorhomes frequentassem o local. Como se diz vulgarmente: “Cobriu o sol com uma peneira”. Lembranças da ditadura!
Em minha infância aprendi a dançar forró no Bananal dos meus avós, uma terra festeira por natureza, onde surgiu na segunda metade do século XIX um engenho banguê movido a tração animal, que depois ou a ser hidráulica.
Paripueira é uma cidade de altos e baixos. Pois bem, a criatura anda pelas ruas do Centro pisando nos esgotos. E as ruas são asfaltadas ou calçadas! O problema é que, antes de fazer o calçamento, os técnicos não se preocupam em escoar as águas pluviais nem o saneamento básico por baixo do solo.
Resultado: todo ano, depois do inverno, o calçamento levanta e os buracos aparecem. Perto de onde eu moro existe uma rua que já foi consertada várias vezes. Agora mesmo, a rua está em obra, por falta de planejamento. É o dinheiro público escorrendo pelo ralo.
Moro há vinte e cinco anos num condomínio de classe média, no lado sul da cidade. Participamos, eu e meu marido, da organização de nosso querido residencial. Muitos não gostam de mim, porque reclamo do que está errado.
Fatos que ocorrem no lugar onde moramos: som alto, água da limpeza de piscinas escorrendo pelas ruas, problemas de iluminação, e outros aborrecimentos.
Algumas casas são alugadas e quando os inquilinos chegam, ligam o som bem alto. Quando saem, desenchem as piscinas e as águas escorrem pelas ruas. Os que ficam se arriscam a contrair doenças com o aparecimento dos mosquitos.
Alguns proprietários fazem obras e pedreiros preparam a massa no meio da rua. Ficam caroços de massa para danificar os pneus dos carros e contaminar o meio ambiente com poeira tóxica. Quando reclamamos no grupo de WhatsApp, o dono fica bravo e diz que reclamo de tudo.
Como a minha rua é sem saída, nem sempre o caminhão do lixo recolhe o que deixo na porta. É o início de um ato de poluição. Aviso na portaria. O caminhão volta a realizar o recolhimento.
Para completar a poluição sonora, um desaviado construiu uma casa entre dois condomínios: o meu e o vizinho. Aluga o imóvel nos fins de semana e os inquilinos, sem orientação, ligam o som muito alto. Lá vem aborrecimento!
Viver em comunidade não é fácil, principalmente, no Nordeste. O direito do outro nem sempre é respeitado.
Considero a diretoria que istra nosso recanto há vários anos, mas nossas observações são ouvidas e atendidas parcialmente. Por desencontros de opinião, já nos afastamos de amigos queridos. No entanto, participo do grupo na internet e comunico o que vejo de errado.
O respeito pelo meio ambiente na nossa Paripueira a pela limpeza das praias, de nossas casas, pela seleção do lixo, por não jogar nas ruas a água usada em piscinas, pela altura do som em ambientes domésticos, não incomodando seus vizinhos.
Quase não possuo vizinhos, pois eles em sua maioria usam seus imóveis como casas de praia, mas procuro viver bem e respeitar o meio ambiente.
Viva o Brasil limpo!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA